Autor: Lucas Morone
De repente, abro os olhos. Estou sentado num banco de praça, numa praça que eu desconheço. Está frio, está pálido o céu. Vejo muito mato em volta, e alguns prédios ao redor. Começo a perceber um som constante no meu ouvido. Ele vai e vem. Não para. Um som metálico e enferrujado. Aquele som me desperta uma angústia, não entendo por quê. Não tem mais ninguém por aqui, eu estou sozinho, nesta praça, de baixo destas nuvens cinza. A única coisa que me acompanha é minha solidão e aquele som constante.