Autor: Diego P. G. Silva
Meu transporte era uma bicicleta. Não era uma bike muito equipada, não tinha marchas, nem aros cromados. Mas também não era uma daquelas Monark antiga e resistente. Era uma bicicleta simples e funcional, ótima para exercer sua função de transporte e instrumento de trabalho. Havia comprado-a há uns três anos, pouquíssimas quedas, alguns furos e trocas de pneus, freio funcionando e as rodas estavam até um pouco empenadas. Mas estava até muito boa. E tinha até um apelido: B.I. (bêi).
